DEOLINDA RODRIGUES - 2ª PARTE

 


Após o seu casamento e o nascimento da filha, na década de 50, Deolinda Rodrigues decide afastar-se da carreira artística durante cerca de dois anos. Voltaria a retomar a sua atividade com a participação em cinema, rádio, programas televisivos e o convite para digressões nacionais e internacionais.

Deolinda Rodrigues faz digressões ao Brasil e África, aos Estados Unidos da América e Canadá, com Rui Mascarenhas e, em 1965, volta a deslocar-se para espetáculos em África, Venezuela e Brasil.

A película “Passarinho da Ribeira” (1960) de Augusto Fraga voltaria a revelar Deolinda Rodrigues como protagonista de cinema e as casas de fado continuam a marcar presença no seu percurso artístico, com destaque para o Faia, a Tipóia, onde integrou o elenco durante 12 anos e o Painel do Fado, onde se apresentou durante 15 anos.

Na década de 80 estreia-se na produção televisiva nacional “Um Solar Alfacinha” (1989) a que se segue a participação na telenovela “Vidas de Sal” (1996). E, mais recente mente, entre Junho e Novembro de 2004, participou assiduamente no programa de televisão "Portugal no Coração".

A 2 de Outubro de 2004, a Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa homenageou-a pelos seus 60 anos de carreia e, a 12 de Março de 2005, a Câmara Municipal de Lisboa assinalou estas décadas dedicadas ao fado com a realização de um espetáculo no Fórum Lisboa, onde Deolinda foi acarinhada com a presença de amigos como Anita Guerreiro, Maria Valejo, Marina Mota e Natércia Maria, entre muitos outros.

Em 2007 foi-lhe atribuída pela Câmara Municipal de Lisboa a Medalha Municipal de Mérito, Grau Prata, destacando Deolinda Rodrigues como “um nome incontornável da canção nacional na primeira metade do século XX".



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